Por Priscilla Aguiar
do Feira-Livre
Durante as festas juninas, típicas da Região Nordeste, apesar do milho verde, da fogueira e das tradicionais quadrilhas, as brincadeiras com adivinhações costumam reunir moças querendo saber sobre o seu futuro no amor. No Brasil, a data festeja três importantes santos católicos: São João (24 de junho), São Pedro (29 de junto) e Santo Antônio (13 de junho).
Conta-se que uma jovem a procura de um noivo comprou uma imagem do santo português (Antônio), que têm tradição de casamenteiro, criou um altar e passou a pedir uma cara metade todos os dias. Cansada de pedir e esperar, a moça se irritou e jogou a imagem pela janela. A estátua caiu encima de um rapaz, que bateu na porta para devolver a sua dona e os dois terminaram se apaixonando e casando. Desde então, os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, têm ganhado vários devotos.
A dona de casa Marlene Miranda Soares, 61 anos, fez a simpatia da bananeira e deu certo. “Eu fiz a noitinha. Coloquei uma faca na bananeira e rezei o Salve Rainha (até nos mostrai). No outro dia cedinho, às 6h, fui conferir e tinha Inal, uma letra que não dava para entender muito bem (eu achava que era um C) e um O. Também tinha um S e depois Araújo. O nome do meu marido é Inaldo Soares de Araújo”, conta.
A empresária Fátima Lima, 51 anos, fez a simpatia da moeda na fogueira. No dia seguinte, quando perguntou o nome do mendigo a quem deu a moeda, ele disse que era Antônio, o primeiro nome do seu marido, Antônio Wagner. “Quando a fogueira estiver queimando você joga uma moeda dentro. No dia seguinte, você vai ter que encontrar a moeda e guardar. O primeiro mendigo que te pedir esmola terá o nome do seu esposo”, explica.
Fátima também fez a simpatia da moeda, aos 22 anos, quando ainda nem namorava. A aliança bateu duas vezes no copo e depois de conhecer o seu marido ela levou um ano e seis meses para casar. “Você pega um copo branco e coloca água até a metade. Em seguida pega um fio do seu cabelo, uma aliança, que pode ser de sua mãe, e passa o cabelo por dentro dela, fazendo uma espécie de pêndulo. Reza a Salve Rainha (até a parte de diz nos mostrai) e segura firme o cabelo. A aliança vai tomar impulso e o numero de vezes que ela bater na borda do copo são os anos que faltam para você casar”, ensina, aconselhando que é preciso se concentrar e ter fé.
do Feira-Livre
Durante as festas juninas, típicas da Região Nordeste, apesar do milho verde, da fogueira e das tradicionais quadrilhas, as brincadeiras com adivinhações costumam reunir moças querendo saber sobre o seu futuro no amor. No Brasil, a data festeja três importantes santos católicos: São João (24 de junho), São Pedro (29 de junto) e Santo Antônio (13 de junho).
Conta-se que uma jovem a procura de um noivo comprou uma imagem do santo português (Antônio), que têm tradição de casamenteiro, criou um altar e passou a pedir uma cara metade todos os dias. Cansada de pedir e esperar, a moça se irritou e jogou a imagem pela janela. A estátua caiu encima de um rapaz, que bateu na porta para devolver a sua dona e os dois terminaram se apaixonando e casando. Desde então, os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, têm ganhado vários devotos.
A dona de casa Marlene Miranda Soares, 61 anos, fez a simpatia da bananeira e deu certo. “Eu fiz a noitinha. Coloquei uma faca na bananeira e rezei o Salve Rainha (até nos mostrai). No outro dia cedinho, às 6h, fui conferir e tinha Inal, uma letra que não dava para entender muito bem (eu achava que era um C) e um O. Também tinha um S e depois Araújo. O nome do meu marido é Inaldo Soares de Araújo”, conta.
A empresária Fátima Lima, 51 anos, fez a simpatia da moeda na fogueira. No dia seguinte, quando perguntou o nome do mendigo a quem deu a moeda, ele disse que era Antônio, o primeiro nome do seu marido, Antônio Wagner. “Quando a fogueira estiver queimando você joga uma moeda dentro. No dia seguinte, você vai ter que encontrar a moeda e guardar. O primeiro mendigo que te pedir esmola terá o nome do seu esposo”, explica.
Fátima também fez a simpatia da moeda, aos 22 anos, quando ainda nem namorava. A aliança bateu duas vezes no copo e depois de conhecer o seu marido ela levou um ano e seis meses para casar. “Você pega um copo branco e coloca água até a metade. Em seguida pega um fio do seu cabelo, uma aliança, que pode ser de sua mãe, e passa o cabelo por dentro dela, fazendo uma espécie de pêndulo. Reza a Salve Rainha (até a parte de diz nos mostrai) e segura firme o cabelo. A aliança vai tomar impulso e o numero de vezes que ela bater na borda do copo são os anos que faltam para você casar”, ensina, aconselhando que é preciso se concentrar e ter fé.
imagens: google arte: Priscilla Aguiar
Veja outras simpatias para a véspera do Dia de Santo Antônio:
Pingos de vela dentro d'água
Enche-se uma bacia d'água. Reza-se a Salve-Rainha até "nos mostrai". Com uma vela acesa, deixam-se que caiam alguns pingos d evela dentro d'água, até formar letras, que serão as iniciais da pessoa com quem se há de casar.
A mesa-posta
Tudo que a moça comer, durante a refeição do dia, guarda um pouco. Faz jejum e, à noite, quando for dormir, preparará uma mesa ou caixote, com talheres, pratos, copos etc., como se fosse mesmo uma mesa de jantar. Para dois, bem entendido. Reza a oração de São João e pede para ele mostrar, em sonho, o rapaz com quem casará. O que aparecer, em sonho, sentado e comendo na mesa, será o futuro marido.
A canjica
Faz-se um prato de canjica e coloca-se dentro dele uma aliança. Parte-se a canjica em vários pedaços e se distribuem os mesmos com as moças presentes. A que receber o pedaço de canjica com a aliança será a que casará primeiro.
A bacia e os botes de papel
Põe-se no chão uma bacia meia d'água. Cortam-se, depois, vinte tiras de papéis, cada uma com o nome de um estado do Brasil. Em seguida, colam-se os papéis nas bordas da bacia. Faz-se um bote de papel, reza-se a Salve-Rainha (até "nos mostrai") e coloca-se o bote no centro da bacia. Onde ele encostar, aí será o estado em que a moça irá morar, depois de casada.
Um comentário:
Muito interessante, Priscilla! Simpatias que nem eu conhecia, bem ilustrado e fácil de ler. Só é preciso ter um pouquinho mais de atenção com a digitação e o velho e bom português... :)
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