domingo, maio 13, 2007

Festival

Circo no Festival

Por Monique Cabral
do Feira Livre


“Para que uma arte sobreviva, ela necessita fazer escola”, essa frase de Annie Fratellini encaixa-se perfeitamente no universo circense. O circo herdou dos artistas ambulantes e saltimbancos, uma importante característica: a transmissão do saber de geração a geração. E essa, conhecida como a arte mais antiga do mundo, será mostrada ao respeitável público recifense, na terceira edição do Festival de Circo do Brasil que vai acontecer paralelamente à Mostra Pernambucana de Circo, entre os dias 18 e 27 de maio. Toda a marmelada e palhaçada serão apresentadas em duas lonas, uma no Marco Zero e a outra em Boa Viagem. Além disso, espetáculos estarão na rua (Parque da Jaqueira e 13 de Maio, Nascedouro de Peixinhos, Morro da Conceição) e em teatros espalhados por todo o Recife.

Abrindo a programação, Aurélia Thierrée Chaplin, neta do grande Carlitos, mostra, no Teatro de Santa Isabel, dia 18, a montagem L’Oratorio d’Aurélia(foto), que une o hall music com a magia do circo. “É um híbrido. Não é circo. Não é teatro. Não é dança. Mas ele usa um pouco de cada para chegar a uma história”, explica Aurélia. O espetáculo é assinado por Victoria Chaplin.

Outra atração internacional será o premiado Avner Einsenberg. O artista se apresentará nos dias 26 e 27 e faz um mix entre o palhaço e o mágico, utilizando mímicas e marionetes. Avner faz parte do Hall Internacional da Fama dos Palhaços e possui ainda, em seu currículo, uma prisão por bufonaria pública, nas ruas de Paris. O Festival também traz: Circo Zanni, Circo Nosotros, Cus Cus Circus, Cirkombinados, Kasalamanka, The Pambazos Boy. A programação completa pode ser conferida no site:
www.festivaldecircodobrasil.com.br

Edição: Tacyana Viard

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