Por Mona Lisa Duperron
Do Feira-Livre
Quanto tempo vale a espera? Para uns mais, para outros menos. Mas a diferença se perde quando os objetivos se equivalem. É isso que acontece com Náutico e Sport, por exemplo. O alvirrubro, com doze anos de segunda divisão. O rubro-negro, com cinco. Agora, os sete anos se perdem no tempo e também no espaço. As duas equipes, pelas campanhas em 2006, garantiram o mesmo direito: disputar a Série A em 2007.
O futebol de Pernambuco, portanto, faz uma troca vantajosa. Perde um representante na elite e ganha dois. Isso porque o Santa Cruz, na capacidade inversamente proporcional dos rivais, se despede de forma vergonhosa da primeirona. Rebaixado e na última posição.
A trajetória do Sport é marcada pela regularidade. Em praticamente todas as rodadas (ficou de fora apenas em uma) esteve no grupo de classificação. O que deixou um ar de confiança em sua torcida durante os sete meses de disputa. O acesso foi conquistado com duas rodadas de antecedência.
Com o Náutico, o caminho foi mais sinuoso. O time dos Aflitos chegou a estar perto do zona dos clubes que são rebaixados para a terceira divisão. Mas com a chegada do carioca Paulo Campos para comandar a equipe, os jogadores reagiram. O time surpreendeu até os mais otimistas torcedores. Entrou no chamado G-4 e liderou a competição por algumas rodadas. Um fraquejo na etapa final e a ameaça de permanecer na segunda divisão foi suficiente para Paulo Campos ser demitido e o Náutico contratar Hélio dos Anjos, que já foi campeão estadual pelo Sport. O time da Rosa e Silva mostrou força. A vitória sobre o Ituano, por 2 a 0, nos Aflitos, garantiu a volta à elite do futebol brasileiro com uma rodada de antecedência.
O exemplo do Náutico é ainda mais surpreendente se comparado ao que aconteceu com o time na mesma competição ano passado. Bastava vencer o Grêmio por um simples placar. O Náutico teve a capacidade de perder dois pênaltis e ainda perder o jogo por um a zero, mesmo a equipe gaúcha tendo quatro jogadores expulsos. Uma tragédia. Um trauma que parecia longe de terminar. O ensinamento: as feridas, mesmo as mais profundas, também saram.
Parabéns ao Náutico. Parabéns ao Sport. Parabéns a Pernambuco!
Do Feira-Livre
Quanto tempo vale a espera? Para uns mais, para outros menos. Mas a diferença se perde quando os objetivos se equivalem. É isso que acontece com Náutico e Sport, por exemplo. O alvirrubro, com doze anos de segunda divisão. O rubro-negro, com cinco. Agora, os sete anos se perdem no tempo e também no espaço. As duas equipes, pelas campanhas em 2006, garantiram o mesmo direito: disputar a Série A em 2007.
O futebol de Pernambuco, portanto, faz uma troca vantajosa. Perde um representante na elite e ganha dois. Isso porque o Santa Cruz, na capacidade inversamente proporcional dos rivais, se despede de forma vergonhosa da primeirona. Rebaixado e na última posição.
A trajetória do Sport é marcada pela regularidade. Em praticamente todas as rodadas (ficou de fora apenas em uma) esteve no grupo de classificação. O que deixou um ar de confiança em sua torcida durante os sete meses de disputa. O acesso foi conquistado com duas rodadas de antecedência.
Com o Náutico, o caminho foi mais sinuoso. O time dos Aflitos chegou a estar perto do zona dos clubes que são rebaixados para a terceira divisão. Mas com a chegada do carioca Paulo Campos para comandar a equipe, os jogadores reagiram. O time surpreendeu até os mais otimistas torcedores. Entrou no chamado G-4 e liderou a competição por algumas rodadas. Um fraquejo na etapa final e a ameaça de permanecer na segunda divisão foi suficiente para Paulo Campos ser demitido e o Náutico contratar Hélio dos Anjos, que já foi campeão estadual pelo Sport. O time da Rosa e Silva mostrou força. A vitória sobre o Ituano, por 2 a 0, nos Aflitos, garantiu a volta à elite do futebol brasileiro com uma rodada de antecedência.
O exemplo do Náutico é ainda mais surpreendente se comparado ao que aconteceu com o time na mesma competição ano passado. Bastava vencer o Grêmio por um simples placar. O Náutico teve a capacidade de perder dois pênaltis e ainda perder o jogo por um a zero, mesmo a equipe gaúcha tendo quatro jogadores expulsos. Uma tragédia. Um trauma que parecia longe de terminar. O ensinamento: as feridas, mesmo as mais profundas, também saram.
Parabéns ao Náutico. Parabéns ao Sport. Parabéns a Pernambuco!
Produção de vídeo de Renata Silveira
Produção de áudio de Adriana Nolasco
2 comentários:
Mona e Adri, fechamossssssss essa semana. Ficou tudo ótimo!!!!!
Gostei da matéria e do vídeo, meninas! Mas o áudio de Adriana não abre... dá como não existente no servidor (YouTube). Ainda dá tempo de rever isso! Parabéns
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