Por Bruno Barkokebas
do FeiraLivre
Estudos realizados pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) comprovam que 42% da população brasileira está acima do peso ideal. Deste total, 16 milhões de pessoas são obesas. A média de idade dos pacientes que possuem este tipo de doença varia entre 20 e 45 anos. Cansados das famosas “dietas milagrosas”, os portadores de obesidade, estão vendo na gastroplastia ou bariátrica, tipos de cirurgia de redução de estômago, o combate mais eficaz na luta contra a balança.
As reduções mais conhecidas são: convencional (aberta) com um corte de 7 a 15 cm de extensão vertical acima do umbigo, grampos cirúrgicos usados para dividir o estômago em duas partes o que reduz a capacidade normal do estômago de 1,5 litro para 20 mililitros, o equivalente a meia xícara de café.
Um outro tipo de cirurgia é a Laparoscópica (por vídeo), que tem os mesmos processos da “aberta” só que é realizada com 6 cortes de 1 cm, distribuídos no abdômen acima da cicatriz umbilical. As vantagens são: efeito estético agradável, menos dor pós-operatória, recuperação mais rápida e menos complicações clínicas.
Um outro tipo de cirurgia é a Laparoscópica (por vídeo), que tem os mesmos processos da “aberta” só que é realizada com 6 cortes de 1 cm, distribuídos no abdômen acima da cicatriz umbilical. As vantagens são: efeito estético agradável, menos dor pós-operatória, recuperação mais rápida e menos complicações clínicas.
Por ser uma técnica recente no Brasil, a cirurgia por vídeo ainda tem suas complicações. Alguns planos de saúde não aceitam esse tipo de cirurgia, devido aos altos custos. Em média o valor deste tipo de operação é de 15 a 20 mil reais. Laura Menezes, estudante, pesava 105 kg. Ela foi operada há dois meses. No começo, reclamava dos enjôos e de fortes dores abdominais. “A dor é suportável, o desejo de uma vida mais saudável supera qualquer tipo de conseqüência”, afirmou a estudante que hoje pesa 75 kilos.
Em pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (CREMEPE) entre os 53 pacientes que fizeram a operação, 58,5% ganharam mais que dez quilos, 39,6% mais de vinte quilos e 13,2% engordaram mais de trinta quilos. Somente 7,84% dos pacientes mantiveram o peso ideal ou emagreceram demasiadamente.
Para realizar a cirurgia o paciente deve ter o índice de massa corporal (IMC) acima de 30. O cálculo é simples, divide-se o peso por 2 vezes a altura do indivíduo. Segundo Flávio Kreimer que é cirurgião bariátrico, o sucesso neste tipo de operação está no empenho do paciente. “O processo para a realização da cirurgia é minucioso, vai desde exames típicos como os sanguíneos a tratamentos psicológicos. Para se ter uma idéia, um paciente acima de 50 (IMC) , tem 12 vezes a mais riscos de morte do que uma pessoa em perfeitas condições de saúde", complementou o cirurgião.
Em pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (CREMEPE) entre os 53 pacientes que fizeram a operação, 58,5% ganharam mais que dez quilos, 39,6% mais de vinte quilos e 13,2% engordaram mais de trinta quilos. Somente 7,84% dos pacientes mantiveram o peso ideal ou emagreceram demasiadamente.
Para realizar a cirurgia o paciente deve ter o índice de massa corporal (IMC) acima de 30. O cálculo é simples, divide-se o peso por 2 vezes a altura do indivíduo. Segundo Flávio Kreimer que é cirurgião bariátrico, o sucesso neste tipo de operação está no empenho do paciente. “O processo para a realização da cirurgia é minucioso, vai desde exames típicos como os sanguíneos a tratamentos psicológicos. Para se ter uma idéia, um paciente acima de 50 (IMC) , tem 12 vezes a mais riscos de morte do que uma pessoa em perfeitas condições de saúde", complementou o cirurgião.
Edição: Fabiana Francelino
Um comentário:
Ótima apuração, Bruno!
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