Trabalho Informal: vivendo na corda bamba
Por Paula Regina
Do Feira Livre
Fazer biscate, o famoso “bico”, ou quem sabe vender pequenas coisas nas ruas do centro, ou até mesmo bater de porta em porta oferecendo mercadorias à prestação. Essa é a realidade de cerca de 300 mil trabalhadores informais do Recife. “Trabalho aqui na Praça do Diário tem para mais de 25 anos e sempre sustentei minha família”, afirma o sapateiro José Félix.
O número é grande de pessoas que trabalham por conta própria, correndo o risco de voltar pra casa sem, pelo menos, o dinheiro da comida. Muitos escolhem o trabalho informal por opção de vida e outros por estarem desempregados há muito tempo. São pais de família, mulheres, adolescentes, crianças, famílias inteiras. “Vendo panela aqui. Já perdi até a conta dos anos. Tem dia que trago tudo e não vendo nada, mas a vida é assim”, diz a vendedora Rosimar Ferreira.
Mesmo vivendo em altos e baixos, a esperança de conseguir um emprego de carteira assinada está presente no dia a dia de muitos desses trabalhadores. “Vendo raspa-raspa já faz cinco anos. Trago todo dia meu currículo para entregar em lojas, autopeças, o que eu encontrar”, diz o vendedor Clemente Dias.
Para muitos economistas, o trabalho informal se fortalece com o aumento do desemprego e a pressão competitiva que a abertura da economia causou no setor industrial.
Por Paula Regina
Do Feira Livre
Fazer biscate, o famoso “bico”, ou quem sabe vender pequenas coisas nas ruas do centro, ou até mesmo bater de porta em porta oferecendo mercadorias à prestação. Essa é a realidade de cerca de 300 mil trabalhadores informais do Recife. “Trabalho aqui na Praça do Diário tem para mais de 25 anos e sempre sustentei minha família”, afirma o sapateiro José Félix.
O número é grande de pessoas que trabalham por conta própria, correndo o risco de voltar pra casa sem, pelo menos, o dinheiro da comida. Muitos escolhem o trabalho informal por opção de vida e outros por estarem desempregados há muito tempo. São pais de família, mulheres, adolescentes, crianças, famílias inteiras. “Vendo panela aqui. Já perdi até a conta dos anos. Tem dia que trago tudo e não vendo nada, mas a vida é assim”, diz a vendedora Rosimar Ferreira.
Mesmo vivendo em altos e baixos, a esperança de conseguir um emprego de carteira assinada está presente no dia a dia de muitos desses trabalhadores. “Vendo raspa-raspa já faz cinco anos. Trago todo dia meu currículo para entregar em lojas, autopeças, o que eu encontrar”, diz o vendedor Clemente Dias.
Para muitos economistas, o trabalho informal se fortalece com o aumento do desemprego e a pressão competitiva que a abertura da economia causou no setor industrial.
Edição: Fabiana Francelino
Um comentário:
Nossa... de cortar o coração, Paula. Texto legal para a web, apuração ok e o alinhavamento de idéias está perfeito, causando rápida imersão do leitor. Parabéns.
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